Para o
sociólogo Florestan Fernandes e o italiano Antonio Gramsci
militavam em favor do socialismo do qual acreditavam que a educação e a ciência
,tem potencialmente, uma grande capacidade transformadora.Por isso,deveriam ser
instrumento de elevação cultural e desenvolvimento socil das camadas mais
pobres da população.
Enquanto a
revolução burguesa, em especial na França, reinvindicavam uma escola pública e
universal para todos,no Brasil, a elite burguesa queria manter a maioria da
população culturalmente alienadae afastada das decisões políticas.Fato
comprovado pelo descaso desde o periodo do Brasil colonial, que só começara a
ser discutida durante a República,devido ao processo de industrialização que
avança pelo mundo e inclusive no Brasil.
Com essa
mudança global e crise econômica do café (1929), a educação seria a única forma
de melhorar o país, como afirmavam os idealizadores do Movimento dos Pioneiros
da Educação, fundada o Segundo período da República,fortalecendo a organização
dos Estados brasileiros,cuja a nova educação estava calcada nas ideias
psicológicas de Lourenço Filho,na contribuição sociológica de Fernando de Azevedo e no pensamento
filosófico de Anísio Teixeira.O Movimento dos Pioneiros da Educação queria a
ruptura da Educação Religiosa nas escolas brasileiras comandada pelas ideias da
Igreja Católica,e a obrigação do Estado em financiar uma educação Pública e
gratuita para todos, pois somente assim, a educação ao alcance de todos, as desigualdades
poderiam desaparecer melhorando o poder aquisitivo das pessoas e do país.
As propostas
dos autores do Movimento Pioneiro da Educação não foi integralmente atingida no
Brasil.Por um lado, aumentou o número de alunos nas escolas
pública,principalmente no Ensino Fundamental,por outro lado,a cada ano cai a
qualidade de ensino nas escolas.Professores estão carregados de tarefas e para
piorar, a remunuração do educador brasileiro é péssimo,fazendo com muitos não
queiram mais seguir a carreira do magistério. Porém,não podemos nos esquecer a
ousadia desses autores em afirmar que o Brasil precisava de escolas gratuítas e
a inclusão de crianças com quatro anos obrigatórias nas escolas ainda
prevalecem nos dias atuais.Vale lembrar também que faltou pensar em educação ao longo prazo e não
no imediatismo como eles queriam, enquanto isso, as escolas públicas do nosso
país estão cada vez mais no fundo do poço.
Bibliografia:
Ministério da Educação : Coleção EDUCADORES. In:
Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova ( 1932) e dos Educadores (
1959).Editora : MASSANGANA,2010.
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